Lúcifer Governante de Tenebrae
Mensagens : 120 Popularidade : 4504 Data de inscrição : 18/07/2012 Idade : 29 Localização : Na fenda do seu biquini *-*
Ficha do personagem Tipo: Darkness mage (Energy astral) HP: (4500/4500) Mana: (4400/4400)
| Assunto: Floresta Desespero Qua Jul 18, 2012 11:20 pm | |
| Floresta Desespero
Uma enorme e fria floresta é desenhada sob a superfície dos montes ao norte de Bandura, enormes arvores rasgam a terra espalhando suas raízes imponentes. Assim como os moradores de Bandura, a maioria dos habitantes da floresta, são de hábitos permanentemente noturnos, mesmo que na cidade não faça sol, há uma pequena elevação de luz por um determinado tempo, tempo esse que os mortais determinam como “Dia”.
Perder-se nesse lugar não é aconselhado pra qualquer pessoa, e fria floresta esconde seres e mistérios ainda desconhecidos. Correntes de ar passam por entre as arvores e clareiras. Algumas lendas dizem que no coração desse lugar habita um espírito misterioso e macabro, que toma forma junto ao vento percorrendo todo local em segundos, existem várias versões que foram contadas ao longo dos anos, tomando força por alguns desaparecimentos até então sem explicação, verdade que poucos têm coragem de seguir por aquelas terras desconhecidas que não pela trilha.
O ambiente todo tenebroso, era acrescido pela grande umidade, até a respiração se tornava fria naquele lugar, não se podia enxergar pouco mais que alguns metros, pela constante neblina que se estendia por entre as arvores. Os enormes galhos e folhas encobrem o céu, o silencio criava um ambiente sufocante, a ausência de qualquer sinal de vida, era um convite ao medo que inunda as mentes, o silêncio... Sim! Aquele silêncio de longe era o pior ingrediente desse lugar, ele que invadia a mente, que dava asas ao medo, era um inimigo oculto, como numa tortura psicológica. Várias batalhas foram traçadas em meio àquelas arvores quase podres, cobertas de verde musgo, fora cenário de muito sangue inocente derramado, em suas terras, uma história havia se perdido ao tempo, delas só sobravam memórias. A floresta inteira era como um ser vivo, pensante, amargurado com seu próprio destino, ela transmitia emoções por poucos conhecidos, quem ali entrava sentia uma presença os acompanhando com olhares mordazes, era levada sem convite a um jogo de experiências que só eram concebidas na solidão e quietude do lugar. Uma pequena placa de madeira já quase podre fora fincada no inicio da Trilha que cortava a floresta, nela havia as inscrições:
“Floresta Desperatio: timentibus exhortatus iuxta viam in silentio loquitur et dolor libero[...]”
- A placa era sofrida pela ação do tempo, não era possível terminar de ler a frase ali inscrita a tantos anos, o restante das palavras haviam sido esquecidas, apodrecidas pela umidade.
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